sábado, 3 de dezembro de 2011

Quarterpast - MaYan

O texto representa a opinião do autor e não a opinião do Whiplash! ou de seus editores.
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Na capa do disco, abaixo do título, há a frase “Death Symphonic Metal Opera”, e ela resume com perfeição o que as faixas de "Quarterpast" entregam ao ouvinte. As composições são longas e cheias de mudanças de andamento e climas, proporcionando uma sonoridade surpreendente. Em relação ao Epica, o som do MaYan é muito mais pesado, soturno e até mesmo extremo, revelando uma faceta não tão explorada por Mark Jansen.
O foco é o heavy metal. Passagens orquestrais e coros estão sempre presentes, mas o metal é que dá as cartas em todas as composições. Essa característica faz com que algumas composições soem próximas ao que o Dimmu Borgir vem fazendo em seus últimos álbuns, mas com uma bem-vinda dose menor de grandiloquência e muito menos pomposo.
Os vocais guturais de Jansen são um destaque à parte, assim como o excelente trabalho de guitarra e a bateria criativa de Weesenbeek. Vozes guturais contrastam com as intervenções quase divinas e angelicais de Simone Simmons e Floor Jansen, enquanto que, na parte instrumental, os riffs de guitarra exploram todo o expectro do death metal, amparados por batidas agressivas e blast beats.
O trabalho de composição foi muito bem feito, e o resultado é um tracklist consistente, onde o destaque está no conjunto. Mesmo assim algumas faixas acabam se sobressaindo, como a abertura com “Symphony of Aggression”, “Course of Life”, “Drown the Demon” e o single “War on Terror”.
"Quarterpast" é um disco muito bom, que mostra um dos músicos mais criativos do metal atual explorando a faceta mais extrema de sua musicalidade. Uma grata surpresa que vale o play, e com o repeat acionado!
Faixas:
Symphony of Aggression
Mainstay of Society
Quarterpast
Course of Life
The Savage Massacre
Essenza di te
Bite the Bullet
Drown the Demon
Celibate Aphrodite
War on Terror
Tithe

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