sábado, 3 de dezembro de 2011

Rádio AOL: elegendo Top 10 da música pesada da década

A Radio AOL listou o Top Ten da década de 2000, na opinião dos seus ouvintes.
Segue a lista:
10) Killswitch Engage: 'The End of Heartache' (2004)
9) As I Lay Dying: 'Nothing Left' (2007)
8) Testament: 'More Than Meets the Eye' (2008)
7) Metallica: 'The Day That Never Comes' (2008)
6) Soulfly: 'Jumpdaf---up' (2000)
5) Mastodon: 'Blood and Thunder' (2004)
4) Slayer: 'Final Six' (2006)
3) Hatebreed: 'In Ashes They Shall Reap' (2009)
2) Lamb of God: 'Redneck' (2006)
1) Slipknot: 'Before I Forget' (2005)
Na moral galera, acho que a rádio UOL só pode ta de brincadeira. Colocaram umas bandas que na moral, são lixo da década...

YouTube: Metal é tema de comercial de shampoo

Assista no link a seguir, no YouTube, o comercial do shampoo anti-caspas Clear. A frase final diz: "Não deixe a caspa estragar a sua imagem".

"Suicide Solution", do Ozzy, foi feita para Bon Scott

A música "Suicide Solution" de Ozzy Osbourne não fala sobre suicídio, ao contrário do que a maioria das pessoas imaginam; na realidade, sua letra trata sobre alcoolismo e foi escrita por Ozzy quando o vocalista do AC/DC, Bon Scott, morreu de coma alcóolico. A palavra "solution" do título é "solução" no sentido de "mistura" e não no sentido de "resposta". A tradução correta seria "mistura suicida" se referindo ao álcool.

Metal Open Air: primeiras atrações confirmadas





A Negri Concerts, em parceria com a CKConcerts e Lamparina Produções anuncia as primeiras bandas confirmadas para o METAL OPEN AIR: trata-se do Blind Guardian, a maior banda de power metal do mundo e o Grave Digger, uma das bandas de heavy metal alemão mais tradicionais do cenário. Já as três primeiras atrações brasileiras confirmadas são as bandas Drowned (MG), Attomica(SP) e Terra Prima (PE).
Esse é só o início do anúncio das atrações! Os headliners e outras bandas nacionais e internacionais participantes do METAL OPEN AIR serão anunciados em breve.
O METAL OPEN AIR acontecerá em duas cidades da América Latina, sendo que a primeira confirmada é São Luís, no Maranhão. Durante os dias 20, 21 e 22 de abril, fãs de todo o país poderão conferir vinte das bandas mais importantes do heavy metal mundial e vinte das mais talentosas bandas do heavy metal brasileiro no Parque Independência. Os ingressos começam a ser vendidos a partir do dia 5 de dezembro, através do site da Ticket Brasil.
Os ingressos serão vendidos em forma de passaporte, válido para qualquer um dos dias, dois dias ou todos os dias do festival. O preço é único. O mesmo vale para a área de camping. Pacotes turísticos com ingressos, passagens e hospedagem serão anunciados em breve.
Todas as informações sobre bandas, valor dos ingressos, camping e merchandising oficial do METAL OPEN AIR estará disponível no início de dezembro no site www.metalopenair.com. Sugerimos aos fãs que desejam acompanhar todas as novidades sobre o METAL OPEN AIR em primeira mão, que busquem acessar sempre as fontes oficiais dos promotores do evento.
Realização: Negri Concerts / CKConcerts
Promotor Local: Lamparina Produções
SERVIÇO – METAL OPEN AIR
Data: 20, 21 e 22 de abril
Abertura dos Portões: 09h
Início dos Shows: 13h
Local: Parque Independência
Endereço: Bairro São Cristóvão – CEP: 65055-420 - São Luís – Maranhão
Informações: www.metalopenair.com
Classificação Etária: 14 anos
INGRESSOS ANTECIPADOS
Passaporte Pista 1º Lote - R$ 350
Passaporte Camarote + Meet & Greet Area - R$ 850
Passaporte Camping: R$ 100 por pessoa
ATENÇÃO ESTUDANTES: Antes de adquirir o seu ingresso, confira como funciona a política de meia-entrada do estado do Maranhão.
BLIND GUARDIAN - O Blind Guardian é uma banda de power metal formada na década de 1980 em Krefeld, na Alemanha. Eles buscam inspiração para suas músicas na cultura medieval, nas mitologias nórdica e grega e nas obras de J. R. R. Tolkien. Recentemente, em 30 de Julho de 2010, a banda lançou oficialmente seu novo álbum, “At the Edge of Time”, que será divulgado no Brasil com a turnê. Recentemente, entraram com a música “Sacred Words” no game Sacred II: Fallen Angel.
GRAVE DIGGER - Os alemães do Grave Digger iniciaram sua carreira no início da década de 80, quando o álbum de estréia “Heavy Metal Breakdown” atingiu as surpreendentes 40 mil cópias vendidas somente na Europa. A sonoridade de Grave Digger se caracteriza por um vocal grave e rasgado, riffs de guitarra pesados e passagens melódicas, principalmente nos refrões. Uma das principais bandas da Alemanha, foi líder do movimento FWOGHM (First Wave of German Heavy Metal), ao lado de Running Wild e Helloween. Um grande diferencial da banda é o mascote do grupo (presente nas capas dos álbuns desde 1994), com uma capa e capuz negros e máscara, lembrando a figura da Morte.

Not Under My Name - Black Oil

O texto representa a opinião do autor e não a opinião do Whiplash! ou de seus editores.
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E, se o debut "Join The Revolution" (09) já era muito bom, “Not Under My Name” consegue superá-lo com folgas. O Black Oil faz Heavy Metal dos mais agressivos e repleto de batidas regionais brasileiras ou, em menor grau, de outrasculturas espalhadas pelo mundo, construindo sua música com fortes referências de Sepultura da fase "Roots" e com aquele groove típico do saudoso Pantera, além de linhas de voz bastante ríspidas que também remetem ao Max Cavalera e Phil Anselmo.
Algumas canções são bem experimentais, como é o caso da própria faixa-título cheia de ‘brasilidade’ e com pitadas de industrial, ou ainda “Matador”, um dos exemplos de música cantada na língua portuguesa. Já outras faixas seguem uma construção mais convencional, tendo como destaque “Great Divide” e as espetaculares “Amazonia” e “CPU Samba”.
A gravação ocorreu em Hollywood e ficou aos cuidados de um ex-integrante do Machine Head, Logan Mader (Cavalera Conspiracy, Gojira, Devildriver). O repertório é muito diversificado e, ainda que beire o lado extremo do Heavy Metal, as canções são de fácil assimilação e o resultado certamente encantará as culturas européias e orientais. E, considerando que a temática versa sobre a revolução e liberdade, países como o Brasil, México, entre outros, virão a se identificar ainda mais com o Black Oil.
“Not Under My Name” é um trabalho de grande impacto e que tem como único inconveniente o fato de suas 10 faixas abrangerem apenas 25 minutos. É muito pouco e somente resta ao ouvinte ficar acionando o ‘repeat’... Mas nada de ócio criativo por aqui: o Black Oil já está prestes a lançar seu mais novo álbum, sugestivamente batizado como "Violent Soul", onde Adasi já avisou que será bem mais pesado e com as letras ainda mais contundentes. Estamos no aguardo!
Formação:
Mike Black - voz
Addasi Addasi - guitarra
Jessie Sanchez - baixo
Mike Gomez - bateria
Black Oil - Not Under My Name
(2011 / independente – importado)
01. S.O.S.
02. Terrorization
03. The Great Divide
04. Not Under My Name
05. Eyes of Gaza
06. Matador
07. Amazonia
08. CPU Samba
09. Destruction
10. Motivation

Spell of Iron MMXI - Tarot

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A partir daí, a banda conseguiu melhores contratos, e tem lançado regularmente grandes discos, e agora resolveram regravar um de seus melhores trabalhos, o debut “Spell of Iron”, de 1986, agora com uma qualidade de gravação que faz jus à excelência das músicas nele contidas.
E é notório ver como a banda evoluiu desde seus primórdios até a atualidade, uma vez que no começo apresentava um heavy/power metal tradicionalbastante cru e fortemente influenciado por NWOBHM, e com o passar do tempo incluiu muito mais variações em suas músicas, inclusive com vários elementos épicos e progressivos que diferenciaram seu som. E nesta trabalho, a banda não apenas regravou as canções, mas as atualizou, trazendo suas novas características para as antigas composições, mas sem alterar suas características e melodias gerais, atingindo um resultado bastante satisfatório.
Ademais, o peso foi ampliado, e foram acrescentadas diversas passagens épicas, mas o grande destaque mesmo são os vocais de Marco, que tem uma voz muito marcante, mostrando toda sua evolução, conseguindo transmitir diversos tipos de sentimentos em suas interpretações.
Faixas como “Back in the Fire”, “The Spell of Iron” e “Wings of Darkness” são clássicos da banda, e ficaram ainda melhores neste novo trabalho, assim como músicas não tão conhecidas mas não menos legais, como “Never Forever”, “Midwinter Nights” e “Things That Crawl at Night”
Destaque também para a bela capa, uma certa atualização da original, e que ficou bem mais bonita.
Eis uma grande oportunidade para quem não conhecia o início da carreira do TAROT conhecê-lo, e também para quem conhecia e tinha a curiosidade de saber como as músicas antigas ficariam em uma nova e atual roupagem.
The Spell of Iron MXII - Tarot
(2011 – Del Imaginário Discos/Dynamo Records – Importado)
Formação:
Marco Hietala: Vocals, bass & acoustic guitars
Tommi Salmela: Vocals & samples
Zachary Hietala: Guitars
Janne Tolsa: Keyboards
Pecu Cinnari: Drums
Tracklist:
1. Midwinter Nights 04:15
2. Dancing on the Wire 03:34
3. Back in the Fire 04:58
4. Love's Not Made for My Kind 06:20
5. Never Forever 02:50
6. The Spell of Iron 04:38
7. De Mortui Nisi Bene 03:35
8. Pharao 03:26
9. Wings of Darkness 03:27
10. Things that Crawl at Night 05:03

Over the Under - Down

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Em meio a todas essas tragédias, os integrantes encontraram força para se reunirem novamente e embarcar em uma pequena turnê pela Europa, fazendo shows com lotação esgotada no verão de 2006. Voltando a New Orleans, a banda compõe 18 músicas, e em seguida, grava 12 dessas no inicio de 2007, que deu origem ao terceiro álbum do grupo.
Em "Down III: Over The Under", o grupo mostra uma grande diversidade de temas e músicas, criando uma atmosfera musical que poucos conseguem fazer. O CD traz composições bem inspiradas, mantendo as principais características da banda, músicas lentas e pesadas, abordando temas como drogas, experiências e problemas pessoais.
Todas as músicas parecem se enganchar uma as outras, criando uma bela e interessante mistura de ritmos. Não me arrisco a dizer que há alguma faixa fraca em todo o álbum, pois todas elas mantém uma pegada forte e cativante. Sempre com um toque de Black Sabbath, sem dúvida alguma a maior influência da banda.
Uma das coisas que me chamou a atenção nesse álbum é o tema das letras, que reflete bastante a fase difícil que os integrantes da banda passavam na época. Uma das faixas particularmente notáveis é "On March the Saints", não apenas pela forte influência de Black Sabbath, mas também pelo conteúdo da canção. A faixa fala claramente sobre a passagem do furação Katrina por New Orleans em 2005, que causou aproximadamente mil mortes, sendo um dos furações mais fortes já vistos na história dos Estados Unidos. Fica bem claro na música todo o sentimento de tristeza e angústia dos integrantes da banda pela ocorrência da trágedia. Já na faixa "Mourn", o tema abrangente é outro, a música descreve a morte de Dimebag Darrell e a proibição de Phil Anselmo de participar do Velório, que foi imposta pela familia de Dimebag, devido ao ressentimento criados na época do Pantera. Mais uma vez as experiências pessoais colocadas em forma de música. Um álbum realmente pesado, em diversos sentidos.
Outro grande destaque do álbum é o que Kirk Windstein e Pepper Keenan, guitarristas da banda, fazem com as seis cordas. Ambos formam sem dúvida alguma uma das melhores duplas de guitarristas do metal, e é só ouvir o que acontece quando esses dois se juntam para entender que não a exagero algum em escrever isso. Todos os riffs do álbum são inspiradissimos, por mais simples que possam parecer (influência de Tony Iommi? resta alguma dúvida?). Há uma grande variedade de estilos de riffs do álbum, alguns como nas músicas "The Path" e "Mourn", mostram um lado mais sombrio da banda, com riffs lentos, carregados, bem comuns em bandas de Doom Metal; já em músicas como "In The Thrall Of It All" vemos um lado mais "feliz", com claras influências de Hard Rock, isso tudo, logicamente, com uma pitada "Sabbathiana". Uma bela mistura.
Phil Anselmo novamente fez um ótimo trabalho nos vocais, apesar de muitos comentarem que ele já não tem mais o alcance vocal de outrora, creio que sua voz encaixa perfeitamente para a proposta de som da banda. Acho que ele percebeu isso e tirou grande vantagem.
O baixo fica por conta do "cobra criada" Rex Brown, já experiente em tocar bases para grandes guitarristas. A bateria fica por conta de Jimmy Bower, que geralmente é visto com uma guitarra em mãos na sua outra banda (Eyehategod), mas que no Down assumiu as baquetas e fez um bom trabalho.
É uma pena que os integrantes não tenham tempo o suficiente para tornar o Down uma banda de tempo integral, pois há uma química muito grande quando esses caras de juntam para fazer barulho, algo raro até em bandas que estão juntas constantemente e lançam álbum ano após ano. Seria ótimo ouvir sons novos desse supergrupo com mais frequência e não apenas após uma longa espera de anos como é o caso do álbum em questão (apenas o terceiro full-length em mais de 18 anos de banda).
"Down III - Over The Under" não irá decepcionar o ouvinte, pois os caras realmente acertaram a mão, fazendo uma mescla dos dois lançamentos anteriores, mantendo sempre a pegada Doom/Southern. Todo fã de Down deve ouvir esse álbum, e creio que muitos iram concordar que se trata de um dos melhores lançamentos do ano.
E que venha o "Down IV" em um futuro, espero, próximo.
Faixas:
1. Three Suns And One Star
2. The Path
3. N.O.D.
4. I Scream
5. On March The Saints
6. Never Try
7. Mourn
8. Beneath The Tides
9. His Majesty The Desert
10. Pillamyd
11. In The Thrall Of It All
12. Nothing In Return (Walk Away)
13. Invest In Fear «Limited Edition Bonus»
Integrantes:
Phil Anselmo - Vocais
Pepper Keenan - Guitarra
Kirk Windstein - Guitarra
Rex Brown - Baixo
Jimmy Bower - Bateria

Quarterpast - MaYan

O texto representa a opinião do autor e não a opinião do Whiplash! ou de seus editores.
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Na capa do disco, abaixo do título, há a frase “Death Symphonic Metal Opera”, e ela resume com perfeição o que as faixas de "Quarterpast" entregam ao ouvinte. As composições são longas e cheias de mudanças de andamento e climas, proporcionando uma sonoridade surpreendente. Em relação ao Epica, o som do MaYan é muito mais pesado, soturno e até mesmo extremo, revelando uma faceta não tão explorada por Mark Jansen.
O foco é o heavy metal. Passagens orquestrais e coros estão sempre presentes, mas o metal é que dá as cartas em todas as composições. Essa característica faz com que algumas composições soem próximas ao que o Dimmu Borgir vem fazendo em seus últimos álbuns, mas com uma bem-vinda dose menor de grandiloquência e muito menos pomposo.
Os vocais guturais de Jansen são um destaque à parte, assim como o excelente trabalho de guitarra e a bateria criativa de Weesenbeek. Vozes guturais contrastam com as intervenções quase divinas e angelicais de Simone Simmons e Floor Jansen, enquanto que, na parte instrumental, os riffs de guitarra exploram todo o expectro do death metal, amparados por batidas agressivas e blast beats.
O trabalho de composição foi muito bem feito, e o resultado é um tracklist consistente, onde o destaque está no conjunto. Mesmo assim algumas faixas acabam se sobressaindo, como a abertura com “Symphony of Aggression”, “Course of Life”, “Drown the Demon” e o single “War on Terror”.
"Quarterpast" é um disco muito bom, que mostra um dos músicos mais criativos do metal atual explorando a faceta mais extrema de sua musicalidade. Uma grata surpresa que vale o play, e com o repeat acionado!
Faixas:
Symphony of Aggression
Mainstay of Society
Quarterpast
Course of Life
The Savage Massacre
Essenza di te
Bite the Bullet
Drown the Demon
Celibate Aphrodite
War on Terror
Tithe

Plague of Conscience - Savage Messiah

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E neste trabalho, sucessor do maravilhoso “Insurrection Rising”, de 2009, a banda da mais um largo passo rumo a um lugar dentre as melhores bandas de thrash/power metal da atualidade, com um disco que se não é melhor que seu antecessor, chegou bem perto, apesar de seguir uma linha um pouco diferente.
Em geral, o som da banda continua na linha do thrash metal, mesclando elementos da velha escola com outros mais modernos, e agora com influência de power metal e metal tradicional mais evidentes, com os vocais um pouco mais limpos e melódicos que nos lançamentos anteriores em algumas passagens, mas sem deixar a agressividade de lado. Lembrou-me um pouco BRAINSTORM e AGENT STEEL, mas ainda com fortes influências de TESTAMENT, ANNIHILATOR e MEGADETH, principalmente no instrumental.
Como sempre, os riffs pesados e agressivos são o carro chefe do som da banda, como podemos perceber logo na faixa título, que abre o trabalho com muita velocidade e agressividade. Realmente uma grande canção, na qual já é possível se perceber uma mudança nos vocais. Já “Six Feet Under the Gun” é mais cadenciada e melódica, com outro grande trabalho nas guitarras.
“Carnival of Souls” tem um começo que leva a crer tratar-se de uma balada, mas logo cai em uma porradaria sensacional, sendo uma das melhores faixas do trabalho, bem trabalhada, pesada e variada, enquanto “In Thought Alone” é mais melancólica e cheia de groove, com belas melodias e algumas passagens mais lentas.
Na sequência, temos a faixa “All Seeing I”, a mais “thrash” do trabalho, com riffs cavalgados destruidores, trazendo uma energia contagiante. Já “Beyond a Shadow of Doubt” é outra canção mais cadenciada e com vocais mais melódicos, mas não menos pesada, e com belas melodias, sendo mais voltada ao power metal, assim como em “Architects of Fear”, a faixa seguinte, sendo que ambas lembram um pouco os noruegueses do COMMUNIC.
Em “The Accuser” e “Shadowbound” a banda volta a investir na rapidez do thrash/speed metal, com os vocais de David Silver atingindo tons altíssimos. E encerrando o trabalho temos a épica “The Mask of Anarchy”, que em seus mais de 7 minutos consegue passar por diversos estilos do metal sem soar forçada.
Enfim, um disco sensacional, de audição obrigatória para todos os fãs de thrash e metal em geral, e que tem tudo para levar a banda a patamares mais altos no meio metálico. Por isso, aproveitem que a gravadora está liberando o download gratuito e legal do álbum para escutá-lo e, se gostar (o que acredito não será difícil), não deixem de adquirir a versão física do mesmo, pois este merece!
Plague of Conscience – Savage Messiah
(2011 – Earache Records – Importado)
Tracklist:
01. Plague of Conscience
02. Six Feet Under the Gun
03. Carnival of Souls
04. In Thought Alone
05. All Seeing I
06. Beyond a Shadow of a Doubt
07. Architects of Fear
08. The Accuser
09. Shadowbound
10. The Mask of Anarchy

Slaughtered - Severe Torture

O texto representa a opinião do autor e não a opinião do Whiplash! ou de seus editores.
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Os holandeses foram mais além do que o álbum anterior "Sworn Vengeance" e conseguiram compor músicas em uma atmosfera bem mais brutal e que, certamente darão aos caras mais tranquilidade  de promovê-lo em turnês por um bom tempo, dada a qualidade extrema das composições.
Logo de cara a faixa "Grave Condition" expõe a brutalidade com os urros do vocalista Dennis, acompanhados de blastbeats e riffs insanos, tendo até umas passagens mais Thrash Metal durante o andamento da música. "Unholy Misconception" dá continuidade, e já inicia e mantém a pegada Thrash, alternando entre os blastbeats no refrão, e aliás, que refrão carregado! "Deride Jesus" já expõe alguns elementos mais melódicos da banda, a partir do solo, bem executado por Marvin Vriesde, a bateria mantém o a pegada rápida, e chega a lembrar os blastbeats aplicados pelo Mike Smith do SUFFOCATION.
Para não esfriar o prato quente dos holandeses, já emendam a brutalíssima "Defective Fornication", que mantém a pegada extrema do início ao fim sem tempo de respirar, e mais um belo solo é aplicado no momento preciso. A próxima faixa "Slaughtered" em minha opinião, é a melhor do álbum, devido a dinâmica e técnica instrumental da banda e o solo que, sem palavras, tornou a composição mais que completa. "Feeding on Cadavers" possui riffs muito interessantes, mantendo uma levada mais dinâmica com bumbos duplos, blastbeats, e guitarras alternando em dois tons, cadenciando em uma levada mais melódica em sua metade. "Inferior Divinity" se inicia com uma introdução sinistra, faixa esta que é a mais lenta e cadenciada, e os riffs são mais groove, mas nada que soe apelativo ou comercial. "Incarnation of Impurity" retorna a brutalidade, alternando entre o Death Metal Brutal e o Thrash, dando mais uma cadenciada em sua metade.
"To Relieve the Mortal Flesh of Pain", faixa apenas instrumental, curta por sinal, que não atrapalha o andamento do álbum, mais pode ser pulada sem problemas (hehehe). "Swallowing Decay" finaliza o álbum do mesmo modo que começou, brutal! Palhetadas precisas, blastbeats e viradas de bateria constantes, a faixa tem seu desfecho uma melodia muito boa, coisa de músicos que sabem o que fazem!
Álbum direto, sem frescuras e sacanagem de mudanças musicais, apenas algumas singelas passagens melódicas para adaptar aos solos e agregar a atmosfera sombria do Death Metal. Recomendado aos fãs deDEICIDECANNIBAL CORPSE, SUFFOCATION e outros ícones do Metal Extremo!
Slaughtered - Severe Torture
(2010 - Season of Mist)
Track list:
1 - Grave Condition
2 - Unholy Misconception
3 - Deride Jesus
4 - Defective Fornication
5 - Slaughtered
6 - Feeding on Cadavers
7 - Inferior Divinity
8 - Incarnation of Impurity
9 - To Relieve the Mortal Flesh of Pain
10 - Swallowing Decay
Line up:
Dennis Schreurs - Vocais
Marvin Vriesde - Guitarras
Thijs Van Laarhoven - Guitarras
Patrick Boleij - Baixo
Seth Van De Loo - Bateria

Cannibal Corpse: show no Carioca Club de SP.



As três bandas americanas já se encontram em SP, e estão prontas para o massacre sonoro de amanhã (03/12), no Carioca Club (rua Cardeal Arcoverde, 2899, Pinheiros – São Paulo) – a abertura ficará por conta da banda Hutt, de São Paulo.
Vale lembrar que a produtora Liberation MC divulgou os horários das apresentações para que ninguém perca as atrações:
ABERTURA DA CASA: 16h00
HUTT: 16h30 – 17h00
THE BLACK DAHLIA MURDER: 17h30 – 18h20
SUICIDE SILENCE: 18h40 – 19h30
CANNIBAL CORPSE: 20h00
Os horários dos shows serão rigorosamente cumpridos, portanto, chegue cedo!
Quem ainda quiser ingressos, ainda dá tempo de comprar na Galeria do Rock (lojas Paranoid e 255) ou nas bilheterias do próprio Carioca Club.
Antes de desembarcar no Brasil, o Cannibal Corpse  enviou uma mensagem para os fãs sul-americanos. Confira aqui:
Realização: Liberation Tour Booking
Informações gerais: info@liberationmc.com
Faixa etária: menores de 14 anos somente acompanhados de responsável.

Timo Tolkki: guitarrista diz que talvez nunca mais grave.

O ex-guitarrista do STRATOVARIUS e atual SYMFONIA, o compositor Timo Tolkki, soltou a seguinte declaração através de sua página do Facebook:

"Eu não sei quantos de vocês estão interessados ​​em ler isso e, francamente, eu nem me importo, mas eu estou escrevendo sobre alguns pensamentos que tive de manhã cedo, em relação ao Symfonia e outras coisas que estão acontecendo em minha vida.
Como era de se esperar, tudo começou a partir de um bolo. Eu pensei que poderia ser algum tipo de piada e talvez fosse, mas, quando dois fãs me entregaram este bolo, após o último show da turnê pela América do Sul, depois de passar três noites em um motel frio com paredes de concreto cinza parecendo uma prisão em Santiago do Chile e voar 28 horas para outro continente para tocar para um público entre 100 a 350 pessoas, eu comecei a pensar que talvez isso realmente fosse uma piada. O bolo me fez pensar de uma forma engraçada, como se ele me dissesse: 'Ei, Timo, você não vê: acabou'. E eu comecei a considerar a minha carreira de músico inteira. Isso aconteceu em junho.
Exatamente um ano antes, eu tinha voado para a Suécia para gravar três demos que eu tinha composto, para gravar algumas partes com o André Matos. Eu gastei seis dias lá, sendo que eu era capaz de encurtar isso para apenas seis horas, gravando os vocais. Entre idas a supermercados, troca de fraldas e tentar resolver outros problemas domésticos, comecei a pensar se era uma boa idéia, afinal. Mas as pessoas gostaram das demos e então produzi o álbum de estréia 'In Paradisum', no qual eu gastei em torno de 1000 horas de trabalho".
Andre Matos me disse claramente que esta banda não deveria fazer qualquer show sequer, caso não houvesse grana. Eu basicamente concordei, mas ao mesmo tempo eu sabia que as pessoas ainda nos consideravam como uma nova banda.
Uli Kusch (antigo baterista do Symfonia) se desligou devido a sua lesão na mão e no meio das gravações dos vocais na Suécia ele me enviou um e-mail me dizendo que ele não queria mais fazer shows em sua vida, porque ele estava cansado do cheiro de urina nos camarins, o caos, a viagem, etc. Em vão tentei explicar que não era o que tínhamos combinado. Ele me disse que o Symfonia poderia fazer um segundo álbum, poderíamos usar o seu nome pelo preço de 10.000 euros e usar o Alex (Landenburg, atual baterista) nas gravações. E após 10 minutos chegou uma mensagem de texto em que ele pedia para que eu pagasse mais algumas taxas, de modo que ficaria em um total de 13.000 euros para o uso de seu nome. Eu não respondi a essa mensagem, foi difícil de acreditar. Em seguida, Matos perdeu a voz no meio das gravações, durante quatro dias, e enquanto eu fazia algumas tomadas no mais profundo interior da Suécia, eu comecei a pensar que isso não iria funcionar.
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Bem, nós tínhamos feito os vocais, entrevistas e o lançamento do álbum. Eu ainda acho que é um bom álbum.
Além disso, o terremoto no Japão bagunçou um pouco a turnê que a banda tinha planejado. Em seguida, Andre me disse que poderíamos fazer uma turnê lucrativa na América do Sul, gerenciada pelo seu empresário. Aparentemente, houve algum investidor misterioso dentro do jogo.
Eu deveria ter pensado melhor, mesmo ouvindo a palavra 'investidor'.
Eu decidi fazer a turnê e depois de voar 30 horas (Helsinki-Frankfurt-Roma-São Paulo), pousamos apenas para ouvir que a turnê tinha sido cancelada. Naquele momento eu já estava pronto para comprar uma passagem de volta para a Finlândia, mas eles conseguiram, houve um acordo e nós fizemos, eu acho que foram, seis shows. Foi a pior turnê e a mais cansativa que eu já fiz na minha carreira.
O tecladista Mikko Harkin teve febre alta e inflamação pulmonar após uma pneumonia.
Depois de dois dias em São Paulo, eu estava deitado em meu quarto de hotel (o mais barato que você possa imaginar), no escuro. Eu estava começando a ficar em dúvidas sobre o meu futuro como músico.
Quando recebi os números de vendas da Edel Records (para o álbum de estréia do Symfonia) e os relatórios da agência de reservas para os festivais de Verão de 2012, eu vi que não fazia qualquer sentido tentar 'conquistar' o mundo do metal, pois era óbvio que não havia interesse suficiente. Então eu pensei sobre a minha carreira, já fiz mais de 3.000 shows, 20 anos de carreira, 20 CDs, produções, clínicas, viagens. Percebi que eu já tinha feito muita coisa.
Eu acho que a maioria de vocês sabem que eu sofro de transtorno bipolar, um dos piores transtornos mentais, mas com medicação e com um estilo de vida sem estresse esta doença pode ser controlada, mas não curada. Mas tocar com esta banda está longe de ser algo não estressante. Naquelas longas turnês com o Stratovarius eu poderia ter morrido. Eu não estou brincando.
"Em 3 de março no ano que vem, eu farei 46 anos".
"Neste outono, eu tomei uma decisão de me afastar por um tempo da música e me concentrar em outra coisa".
"Eu tenho uma esposa maravilhosa e uma filha, que também poderá se tornar uma grande cantora a nível mundial. Comecei a dar aulas de guitarra novamente. Estou juntando várias fotos. Em outras palavras, vivendo uma vida completamente normal".
"Eu reconheço as marcas que me foram deixadas por estes anos, agora eu deveria descansar e curar as feridas. Há muitas para cicatrizar".
"A música está enferma neste momento e não vai melhorar. Em poucos anos saberemos a forma que ela irá tomar. Talvez um dia eu faça parte dela novamente, ou talvez não. Eu realmente não sei".
"E quanto ao meu futuro? Se você está interessado em saber, só posso dizer que possivelmente eu nunca mais venha a gravar algo novamente. Para alguns de vocês, isso pode ser um alívio".
"Eu não sei o que o futuro me reserva, mas eu quero agradecer a todos vocês que me apoiaram nestes 22 anos".
"Para vocês que não me apoiaram e continuam me zuando, por exemplo, no Stratoboard (espaço de mensagens oficial do Stratovarius) o que me deixa muito triste, principalmente devido à falta de respeito de uma banda que foi a minha visão durante 22 anos e que ainda tem 80% das minhas músicas, embora ainda tenha dois caras que mantém o nome de Stratovarius), eu também quero agradecer a vocês, porque sem vocês, eu nunca poderia ter feito tudo o que fiz".
"Foi uma grande carreira. Espero que o futuro traga-me novas músicas, mas é provável que não. Mas, mesmo assim depois de tudo, o que posso dizer é que... Eu fiz do meu jeito".
"Espero vê-los em algum lugar. Se cuidem".

Tolkki assinou uma renúncia oficial em 20 de maio de 2008 entregando todos os direitos do nome "Stratovarius". Os membros remanescentes, Timo Kotipelto (vocal), Jens Johansson (teclados) e Lauri Porra (baixo), desde então, gravaram e lançaram dois álbuns com o novo guitarrista Matias Kupiainen.

Ozzy Osbourne: aquilo é geléia, não sangue.

Na clássica foto da capa de "Speak Of The Devil", a substância na boca de Ozzy é geléia de morango, não sangue. Na realidade olhando a foto com cuidado percebe-se facilmente que é geléia e não sangue.
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Noisecreep: 10 Melhores músicas de Metal e Hard Rock

Site Americano NOISECREEP aponta as 10 melhores músicas de Hard Rock e Metal de todos os tempos. Confira a lista.
01. ‘Welcome to the Jungle’ — Guns N’ Roses
02. ‘Raining Blood’ — Slayer
03. ‘Electric Eye’ — Judas Priest
04. ‘Hells Bells’ — AC/DC
05. ‘Dr. Feelgood’ — Mötley Crüe
06. ‘Bringin’ on the Heartbreak’ — Def Leppard
07. ‘Hallowed Be Thy Name’ — Iron Maiden
08. ‘Holy Diver’ — Dio
09. ‘One’ — Metallica
10. ‘Nothin’ But a Good Time’ — Poison

Casino onde tocava Frank Zappa pega fogo e inspira o Deep Purple

Em 03/12/1971: Numa excursão de Frank Zappa  & The Mothers pela Europa ocorre um momento de grave prejuízo na Suíça, quando no meio da apresentação, um fã teve a infeliz idéia de acender um rojão dentro do teatro do Montreaux Casino. O rojão colou no teto de gesso e causa um incêndio no recinto. Todo o cassino, assim como o equipamento da banda, foi destruído no fogo, embora nenhuma vida humana tenha sido perdida. O incidente seria imortalizado na canção "Smoke on the Water," do Deep Purple.

Bebê batendo cabeça


domingo, 22 de maio de 2011

Exhortation: grupo disponibiliza arte gráfica do debut CD

banda paulista EXHORTATION revelou a arte da capa do seu debut álbum de estúdio “The Essence Of Apocalypse”, que tem lançamento confirmado pela Eternal Hatred Records ainda no primeiro semestre de 2011.
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autor da arte foi o renomado Marcelo Vasco, que já assinou trabalhos similares para bandas do porte de: Dark Funeral, Obituary, Borknagar, The Faceless, Belphegor, Malevolent Creation, Keep Of Kalesin, Vader, Nervochaos, Korzus e Gorgoroth. “A idéia da capa é retratar a crítica ao ser humano, usando como tema central o apocalipse. Não o apocalipse bíblico, e sim a extinção da raça humana pelas próprias atitudes do homem, proveniente da sua incapacidade de resolver os próprios problemas. Assim, a capa expõe o ser humano (crânios), entrelaçados a uma engrenagem complexa, envoltos de um ambiente cercado de podridão, onde se abre um feixe de luz no centro desta engrenagem representando o inicio de uma explosão”, relatou o guitarrista Renato De Lucca.
Em paralelo, a EXHORTATION iniciou o processo de agendamento dos shows em suporte ao álbum “The Essence Of Apocalypse”. Para maiores informações de como reservar uma data para qualquer cidade do Brasil, basta entrar em contato com a MS Metal Press através do e-mail contato@msmetalpress.com

Wednesday 13: de volta com a carreira solo e novo álbum


vocalista do Murderdolls, Wednesday 13 (pseudônimo de Joseph Poole), entrou em estúdio em Irvine, California, na última sexta-feira 13 desse mês de maio, para iniciar as gravações de seu novo álbum intitulado "Calling All Corpses"
No 1º mês de lançamento uma parte dos lucros das vendas do álbum será direcionada à cruz vermelha americana que dá apoio à cruz vermelha japonesa, que continua a ajudar as vítimas do terremoto.
Wednesday 13 tem um show agendado nesse verão americano, no dia 13 de julho, no Whisky A Go-Go, em Hollywood, Califórnia.

Gorgoroth: Gaahl fala sobre suas opções sexuais e políticas

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Rock Hard: Acho que foi muito corajoso de sua parte se assumir gay. Gostaria de fazer uma ou duas perguntas sobre o tema, se você não se importar.
Gaahl: "Claro, sem problemas."
Rock Hard: Falamos em outra oportunidade que um velho vídeo ao vivo do JUDAS PRIEST  causou grande impressão em você. O fato de Rob Halford assumir influenciou a exposição pública de sua preferência sexual?
Gaahl:  "Não. Rob Halford foi uma grande inspiraçãomusical, mas nada além disso. Não me parece que eu assumi algo, pois a coisa toda não era importante para mim. Tudo evoluiu de forma muito natural. Eu sinto o que sinto e nunca fiz segredo sobre isso."
Rock Hard: Mas há pessoas que não aceitam ahomossexualidade. É verdade que você foi atacado por alguém no backstage do Wacken Open Air?
Gaahl: "Foi algo que ocorreu pelas minhas costas. Ninguém nunca me ofendeu de frente para mim."
Rock Hard: Mas King (baixista do GORGOROTH) presenciou algo e me falou depois (NOTA: um tumulto aconteceu envolvendo King e outros no backstage do Wacken, aparentemente iniciado por declarações homofóbicas de certa pessoa que deu entrada em um hospital logo depois). Como as pessoas estão tratando você?
Gaahl: "De forma absolutamente positiva. Não sinto nenhuma animosidade contra mim."
Rock Hard: Mas há pessoas de extrema-direita na cena Black Metal para quem você, como homossexual declarado, se tornou um inimigo.
Gaahl: "É possivel. Meu conceito de arte, especialmente de Black Metal, tem a ver com honestidade, sem concessões. Realmente não me importa a reação das outras pessoas ou os sentimentos que isso possa provocar.
Rock Hard: Algumas pessoas procuraram a Rock Hard oferecendo informações sobre o seu passado que colocariam "luz" sobre muitas coisas. Desde que você revelou suahomossexualidade, estas fontes silenciaram. Existe uma conexão?
Gaahl: "Sim. Muito provavelmente. (risos) Parece que eu deixei algumas pessoas sem ação. E sinto muito por isso. (risos) Mas estas informações poderiam também ser relacionadas a certos fatos nos anos 90."
Rock Hard: Você quer dizer, algo relativo a política?
Gaahl: "Sim."
Rock Hard: Você assumiu ter se associado a grupos de extrema direita naquela época.
Gaahl: "Exato."
Rock Hard: Pode falar mais sobre isso?
Gaahl: "Eram coisas relacionadas à época e ao ambiente em que eu vivia naquela. No início dos anos 90 haviam muitas gangues juvenis na Noruega e uma coisa levava a outra. Eu estive envolvido em lutas de gangues. Não se tratavam de fortes convicções políticas, mas mais de marcar território. Eventualmente isso levou a violência. Quer dizer, gangues não são criadas para discutir verbalmente."
Rock Hard: Você diria que foi por algum tempo um Nazista radical?
Gaahl: "Não. Não havia interesse político. Não para mim, nem para meus amigos. Mas você precisava se filiar a algum grupo se quisesse se defender e não ser surrado. Acho que eu e meus amigos nos sentíamos assim naquela época, mas alguns deles enveredaram para alguns grupos extremistas."
Rock Hard: Ocorreram incidentes por motivos raciais?
Gaahl: "Tudo girava em torno das gangues. Quem atacou primeiro e quem apenas se defendeu é algo impossivel de ser precisado depois de tanto tempo. Mas sem dúvidas houve agressões violentas. Alguns de nós tinham armas."
Rock Hard: Quando sua atitude frente a esse tipo de coisa mudou?
Gaahl: "Foi um processo lento que levou anos e não foi motivado por um fato isolado. Eu sempre tive amigos de diferentes formações culturais, então sempre fui exposto a diferentes maneiras de pensar. Talvez por isso eu não desenvolvi uma crença política. Mas sem dúvida houve mudanças e evolução em minha maneira de pensar. Sou uma pessoa diferente hoje."
Rock Hard: Quem é você exatamente?
Gaahl: "Eu sou eu. Eu sou um individualista."
Rock Hard: Há pessoas de direita em seu círculo de amizades?
Gaahl: "Sim, assim como há pessoas de esquerda. Eu não julgo pessoas pelas suas convicções políticas."
Rock Hard: Como essas pessoas respondem ao fato de você ser gay?
Gaahl: "Houve muito poucas reações negativas. Espero que seja porque meus amigos me respeitam ao ponto de que este meu lado não os aborreça. Se eu fosse outro tipo de cara, as reações poderiam ser mais drásticas."
Rock Hard: Você foi preso várias vezes. Alguma vez isso foi causado por sua opção política ou sexual?
Gaahl: "Não. De forma alguma."
Rock Hard: Um assassino foi contratado para matar você e você o agrediu tão gravemente que foi parar na prisão. Quem armou isso para você?
Gaahl: "Foi relacionado a uma passagem anterior que tive pela prisão. Alguém com quem eu tinha problemas queria se vingar. Mas como não queria sujar as mãos, contratou alguém que deveria me atacar, que invadiu a minha casa com uma arma."
Rock Hard: Que tipo de problemas você tinha com este alguém?
Gaahl: "Eu fui atacado em um bar, aparentemente por alguém que se sentiu ofendido pela minha aparência ou por algo que eu falei. Alguém que tinha reputação de ser 'perigoso'. O fato terminou em uma briga com sérias consequências. Eu terminei na cadeia e a 'vítima' saiu livre."
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Rock Hard: Você deve se sentir muito bem. Você está livre e não tem mais nada a esconder.
Gaahl: "É verdade. Mas eu nunca realmente escondi algo, para começar. Eu apenas nunca havia me apaixonado antes."
Rock Hard: Nunca?
Gaahl: "Não. Não até o ano passado."
Rock Hard: Uma garota que viveu com Jenny, da Rock Hard, na Noruega, dizia ser sua ex-namorada.
Gaahl: (risos) "Então ela mentiu. Nunca estive junto com ninguém até o ano passado."
Rock Hard: Quantos anos você tem agora?
Gaahl: "33."
Rock Hard: E você era um lobo solitário até os 32?
Gaahl: "Sim. Estou vivendo a puberdade agora!" (risos)
Rock Hard: Muito legal que você fale tão abertamente sobre estas coisas.
Gaahl: "Bem, é a maneira que as coisas são." (risos)
Rock Hard: Como isso tudo vai afetar o GORGOROTH?
Gaahl: "Sobre a minha revelação, King estava mais nervoso sobre isso do que eu. Ele está´feliz que todos estejam aceitando isso."
Rock Hard: O que mais você tem feito não-relacionado ao GORGOROTH?
Gaahl: "Tenho trabalhado em um álbum de ambient music. Coisa realmente interessante em minha opinião. Fora isso gasto muito tempo pintando. Me tornei realmente criativo nos últimos tempos."
Rock Hard: Que tipo de imagens você pinta?
Gaahl: "Difícil descrever. Definitivamente não tem nada a ver com o GORGOROTH. As pessoas podem pensar que pinto coisas como cabeças cortadas, mas não é o caso."
Rock Hard: Então o que você pinta? Rob Halford fazendo poses na motocicleta?
Gaahl: "Exatamente." (risos)